OBSTRUÇÃO ARTERIAL CRÔNICA

POR DR EDUARDO FACCINI ROCHA
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Com o passar dos anos as artérias podem ser acometidas pela aterosclerose, que seria resumidamente o depósito de placas de gordura e cálcio nas paredes dos vasos, levando à sua obstrução gradativa. Essa doença tem uma frequência inferior a 2% nas pessoas abaixo dos 50 anos, e mais de 5% a partir dos 70 anos.

 Os sintomas dependem no local da obstrução, da rapidez do desenvolvimento das placas, do desenvolvimento de circulação colateral, etc. Assim, os pacientes podem ser assintomáticos, ou ter sintomas leves como dor, especialmente em panturrilhas, ao caminhar longas distâncias ou em subidas, e em casos mais severos, ter uma claudicação (dor ao caminhar) para distâncias mais curtas. Nos casos mais graves podem ocorrer úlceras e gangrenas de dedos ou pé.

Os principais fatores de risco para doença arterial obstrutiva periférica são o tabagismo, a pressão alta, diabetes e aumento do colesterol.

O diagnóstico é clínico e com auxílio do doppler e ultrassom, reservando a angiotomografia e arteriografia somente para os pacientes com indicação de cirurgia.

O tratamento inicialmente é clínico, com controle da pressão arterial, do diabetes, dos níveis de colesterol e cessar o cigarro. Utilizamos também antiagregantes plaquetários e estatinas para controle do colesterol.

Nos casos de claudicação limitante sem melhora com o tratamento clínico e nos casos com úlceras e necroses está indicada a cirurgia, quando possível geralmente endovascular (angioplastias ou até stents) ou até mesmo a cirurgia aberta tradicional (bypass com veia safena ou próteses).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular SP

https://sbacvsp.com.br/doencas-vasculares/

Jornal Vascular Brasileiro

https://www.jvascbras.org/

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